Senhoras e senhores, respeitável publico! Sejam bem-vindos...

E hoje ainda gosto de olhar para o mundo sem entender o que meus olhos encontram.




segunda-feira, 28 de abril de 2014

Você !

Mesmo quando parece que não existem motivos o suficiente para levantar e encarar o dia, eu tenho você
Mesmo quando todas as batalhas parecem perdidas, eu penso no seu sorriso e minhas forças se renovam para eu lutar mais uma guerra inteira.
Mesmo quando tudo parece perdido; eu me encontro no seu abraço.
Você, em todas as suas formas, em todas as suas cores.
Só você, sempre você.
Já não posso mais viver se não for com você; já não posso mais ser eu se não formos nós.
E assim, num ciclo sem fim, me perdendo e te encontrando; te encontrando para nunca mais me perder, eu (re)vivo todo esse amor, nosso destino.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Para você, só você.

Eu sei muito bem o que quero dizer, mas não, não faço a menor ideia de como começar.
Devo começar pelas brincadeiras, sorrisos ou madrugadas sem fim que só terminam porque o tempo insiste em passar?
Não devo reclamar tanto assim da insistência dele, aliás, porque se não fosse esse vai e vem de dias e noites ao seu lado eu não teria percebido o quão sortuda eu sou.
Sortuda porque como mágica encontrei, numa festa do estilo de música que eu menos gosto e vestida numa camisa xadrez qualquer, aquela que me faz acordar de manhã com vontade de mudar o mundo inteiro para que ele seja um lugar melhor para nós.
Esse nós, tão cheio de paz e tranquilidade no meu peito. Lindo de nos olhar, lindo para mim nos vivermos.
Devo assumir que vou me candidatar à namorada mais exagerada: acho que sempre preciso mais de você em mim.
Perdoa minha insanidade e não desiste de mim. Mas, perdoa mesmo, meu amor desmedido que não cabe mais em mim e quer, precisa, morar em você e ser, para sempre, completa do seu lado.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Acordei meio assim, sei lá, procurando a revista de palavras cruzadas, acendendo um cigarro meio torto. Pode ser que você tivesse razão: meu estômago dói mais pela manhã.
Podia ser apenas eu querendo que você desviasse os olhos dos telejornais ruins. Fingia que era dor e só queria que você continuasse ali.
Hoje, tomo meu próprio remédio e a lembrança de você nos meus sonhos-também na realidade- traz um gosto irritantemente amargo na minha boca.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Ma Mémoire Sale

Vago por essa casa procurando respostas perdidas a quatro anos atrás. Não aqui, num universo particular que já nem tenho acesso e mesmo assim, elas se tornam tão urgentes que já não consigo mais respirar.
Procurar alguém que não existe em todos os rostos e corpos perdidos por ai deixa de ser a solução de um drama insolúvel que vive em mim.
As feridas tornam a sangrar todas as vezes que me sinto extremamente infeliz por não poder ter feito todos esses corações felizes.
A chuva caída lá fora só me traz impotência. Impotência por não poder sair por ai revivendo tudo e dizer “aqui, agora... volta, pelo amor de Deus”.
Não que eu tenha poder suficiente de parar a vida de alguém para me fazer feliz; não que eu queira reinventar jeitos tortos para sorrir.
É que, e todo mundo sempre me disse, a solidão assusta. E eu, crente em mim, não dei ouvidos à alarmes que gritavam.
Perceber isso sozinha é, e assim deve ser meu carma. Percorrer sozinha caminhos que seriam tão mais confortáveis se houvesse alguém para quem eu pudesse dar as mãos.
Roubar bilhetes por ai, só me torna uma 171 dos corações.
Infame.
É como uma vertigem que não se cansa de me atordoar quando o que eu mais preciso é a terra firme aos meus pés.
Ter um sorriso perdido em fotos escondidas, gastas se torna suficiente num momento de pânico.
A pergunta que sempre vem à tona “Por que é mesmo que joguei tudo para o alto?” quando se torna tudo escuro e frio é quase que reviver toda a dor que causei não só em mim.
Peço perdão silenciosamente por saber exatamente o que aconteceu depois e o que vai acontecer se eu embarcar mais uma vez em algum navio de destino desconhecido.
As noites perdidas, como se veladas, não importa quem e muito menos onde se mostram tão desconexas quanto vazias.
Um porre; um cigarro; um torpor e a sensação do dia seguinte sempre a mesma: tudo ou nada.
Assumi responsabilidades antes de uma hora que talvez nunca precisasse chegar.
Fiz promessas vazias.
Devo pedir perdão, não silencioso desta vez, a todos. E não a mim.
As feridas causadas em mim eram apenas conseqüência de não poder mais sorrir. E não importa mais quem estava lá para estancar meu sangue.
A certeza que o certo nem sempre é o mais confortável e que o confortável é que o trará piores conseqüências num futuro muito, muito próximo.

Horas iguais e a esperança, inconsciente, que há alguém pensando em mim e a dor aperta cada vez mais meu peito num desconsolo interminável.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Sou uma criança, não entendo nada.


Quando se percebe que o amor acabou? Na falta de vontade de dizer que ama, no sorriso forçado, na paz não mais sentida?
Talvez não seja assim tão simples assumir a própria confusão. Eu mesma ainda não consigo definir o que fica entre carência da saudade e a ausência da vontade de estar junto.
Confunde a falta de tato; tonteia a singularidade de passos não mais dados.
Se é que você me entende, me perdoa.
A procura por si mesmo é o que mais me atordoa. Essa coisa esquisita de parar de se procurar no outro para se ter em si mesmo.
Não gosto de confundir as coisas, você sabe.
Fico aqui me perguntando se amor eterno é aquele vivido todos os dias ou se é aquele que é sonhado a vida toda.
Alias, em alguns momentos tenho certeza que seria melhor ter imaginado você pelo resto dos meus dias. Ter você asfixiada em mim se torna pesado para uma criança que finge que é adulto.
E não, eu não entendo nada da vida.
Só me sinto triste o suficiente para não te deixar ser feliz.
E se eu me despedir, será para sempre querendo ficar.